Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito: CFO apoia campanha da Associação Brasileira de Halitose (ABHA)
22/09/2022 13h33 | Atualizado em: 27/09/2022 13h34
Neste dia 22 de setembro, Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) realça a importância dos cuidados com a saúde bucal para que a ocorrência de mau hálito ou halitose na população brasileira seja controlada.
O CFO apoia a Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito da Associação Brasileira de Halitose (ABHA) de 2022 “Mau hálito: Na duvida, pergunte”, que tem o intuito de incentivar pessoas a perguntar para seus entes de convívio social se estão apresentando mau hálito e, a partir desta informação, buscar se orientar corretamente sobre o tratamento.
O presidente do CFO, Juliano do Vale, explica a importância da campanha de conscientização contra a Halitose. “Durante o CIOSP deste ano, recebemos o pedido de apoio à campanha da ABHA para conscientizar sobre o mau hálito. Para nós, do CFO, o assunto é de extrema importância, porque não se trata apenas do mau odor, que atrapalha o social do indivíduo, mas também pode ser um indicativo de que algo não vai bem no organismo da pessoa”.
Imagine a cena: você está se divertindo e conversando com amigos, mas percebe que as pessoas à sua volta mexem no nariz, dão um passo para trás e até fazem cara feia enquanto você fala. O que você deduziria? Diante de situações assim, muita gente acreditaria estar com o temido mau hálito. Mas ao invés de confirmar o problema, questionando a ação de uma pessoa de confiança, a maioria tenta resolver a suposta halitose sozinha, até se isolando do convívio daqueles que poderiam ser apoio.
Desconfiar que tem mau hálito e sofrer sozinho com a dúvida é uma condição mais comum do que se imagina, já que a halitose atinge cerca de 32% da população mundial. “A halitose ou mau hálito é uma condição anormal dos odores expirados pelos pulmões, boca e narinas, que se alteram de forma desagradável. No Brasil, pesquisas revelam que aproximadamente 30% da população sofrem com o problema, que é cerca de 50 milhões de pessoas”, explica a cirurgiã-dentista Karyne Magalhães, presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA).
O problema tem inúmeros efeitos negativos na vida das pessoas e pode até mesmo causar insegurança e isolamento social, resultando em transtornos psicológicos, muitas vezes afastando o indivíduo do convívio social, afetivo e profissional.
As causas da halitose podem ter origem respiratória (sinusite ou amidalite), digestiva (erupção gástrica, dispepsia, neoplasias e úlcera duodenal) ou metabólica e sistêmica (diabetes, enfermidades febris, alterações hormonais, secura na boca e estresse). Entretanto, o mau hálito está relacionado, em geral, com a presença de cárie e má higiene bucal. Apesar da sua procedência, é necessário consultar um Cirurgião-Dentista para avaliação e manter uma rotina diária de cuidados com a higiene bucal, sobretudo com a escovação, o uso de fio dental e a limpeza da língua após as refeições.
Confira dicas de recomendação da ABHA, que podem te ajudar a evitar o mau-hálito:
• Realizar pequenas refeições a cada 03 horas, pois jejum prolongado pode comprometer seu hálito;
• Evitar alimentos que contribuam para o ressecamento bucal (muito salgados, quentes ou condimentados);
• Evitar o consumo excessivo de alimentos com odor carregado ou contendo enxofre em sua composição (ex: alho, cebola, picles, repolho, couve, brócolis…), gorduras e frituras em geral, de ação estimulante (café, refrigerantes tipo “cola”, achocolatados), ricos em proteínas (carne vermelha, leite e derivados), dentre outros;
• Ter uma dieta balanceada, incluindo uso de alimentos duros e fibrosos;
• Evitar álcool e fumo em excesso;
• Ingerir bastante líquidos com preferência para água (média de 2 litros/dia);
• Realizar adequada higiene bucal (incluindo limpeza da língua) e evitando o uso de soluções para bochecho com álcool na composição;
• Visitar o dentista semestralmente, prevenindo assim problemas dentários e gengivais (ex: tártaro, sangramentos…);
• Realizar exames de saúde geral (check-up) anualmente;
• Praticar atividades físicas;
• Reduzir o estresse.
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