Em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Conselho Federal de Odontologia (CFO) unificou, nessa terça-feira, dia 31 de março, as recomendações de enfrentamento à COVID-19 na Odontologia, em consultórios clínicos e ambiente hospitalar. O trabalho resultou na atualização da Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020, em reunião do GT ANVISA de Odontologia COVID-19.
O documento apresenta orientações para serviços odontológicos, com medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2). A nota técnica expõe a classificação de procedimentos odontológicos que potencializam o risco de morte do paciente – emergência – e que determinam prioridade para o atendimento, sem o risco de morte – urgência –, considerando a disseminação de contágio da COVID-19 pela alta carga viral presente nas vias aéreas superiores e à grande possibilidade de exposição aos materiais biológicos.
O foco central do documento é fomentar a redução do risco de contaminação do vírus, seja em consultório odontológico/ambulatório ou ambiente hospitalar, o que inclui protocolos de higiene bucal em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O conteúdo foi elaborado por Cirurgiões-Dentistas e médicos do Brasil, que se dedicam incansavelmente neste momento de pandemia para alinhamento de medidas essenciais à saúde da população.
O Presidente do CFO, Juliano do Vale, integrou o grupo de trabalho e garantiu que o conhecimento unificado contribuirá, sobremaneira, à assistência odontológica prestada pelos Cirurgiões-Dentistas que encontram-se na luta contra a COVID-19. “Cientes da responsabilidade que possuímos neste momento, nosso enfrentamento segue contínuo em diversos frentes de trabalho. Nesta parceria com a ANVISA, as medidas recomendadas carregam também esperança de proteção dos profissionais da Odontologia e, principalmente, da população”, concluiu.
A primeira versão da nota técnica foi publicada em 30 de janeiro e hoje, em sua quarta atualização, conta recomendações específicas de protocolos odontológicos. O documento, construído coletivamente, também faz referência à participação da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), da Associação Médica Brasileira (AMB), da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), da Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (ABIH), da Sociedade Brasileira de Infectologia, da Associação de Medicina Intensiva do Distrito Federal (AMIB-DF), da Associação de Medicina Intensiva do Distrito Federal (AMIB-DF), da Associação de Medicina Intensiva do Distrito Federal (AMIB-DF), da Sociedade de Terapia Intensiva de Goiás (SOTIEGO), da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), da Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (SOPATI), da Sociedade de Terapia Intensiva do Maranhão (SOTIMA) e do Superior Tribunal da Justiça (STJ).
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Por Michelle Calazans, Ascom CFO
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